domingo, 11 de dezembro de 2011

Mácula



...e que péssimo eu a mim

Andando solitário num mar de gente sem fim

Inospitamente desagradável aqui

Limpando, por hora, a poeira que a vida jogou nos meus sim’s


Cálida face expressando expressões não sentidas

Limitando a ira que há em mim, deflagrando feridas corroídas

Revelando máculas quiçá esquecidas

No mar do marasmo interior


Não, não venha a mim lacrimejar derrotas

Menosprezar minha ignorância de vida

Ou subjugar minha dor

É fato que não sou sua melhor companhia

Mas não negue que minha presença a ti sacia.

E por completo.


Se te afronto, me negue

Se não lhe apeteço, renegue

Se te agrado, me pegue

Se não lhe convenço, me esquece!


Só lhe peço a verdade dos olhos

O encanto da companhia

A palavra que conforta

A utopia da magia


Estou aberto à visitação sem interesse

Recebo migalhas de pão sem manteiga

Imploro, clamo, choro

Abro o peito e me jogo em suas mãos.

Frias mãos. Ridículas situações.


Perdi-me com os olhos à míngua na porta daquele boteco que lhe cantei a boemia.

Pobre infeliz implorando atenção. Pobre infeliz esperando de outrem força pra viver.

Pobre. Infeliz. Eu. Ou você.


Eu estou dizendo, eu não presto. Pare!


O quê?


É. Eu sou um péssimo eu a mim.

domingo, 24 de julho de 2011

Cada fim é um recomeço



Pronto. Terminei de assistir a Saga #HarryPotter . Sim, to emocionado. É o final de uma década de encanto e magia, a marca de uma geração.

Da minha geração #HarryPotter .

Mas toda essa emoção que tomou conta de mim tem um motivo a mais. O primeiro filme foi exibido em 2001, ano q eu tinha 10 anos

Assisti HarryPotter&APedraFilosofal em VHS na casa de Victtor Marx. Eu era apenas um menino bobo e timido q nao conversava com ninguem.

em 2001,assistindo #HarryPotter eu era só um menino cheio de sonhos. Mas eu, no meu universo particular, acreditava em cada um desses sonhos

Acreditava que meu futuro seria melhor se eu,assim como aquele menino c/ a marca de um raio na testa,acreditasse q poderia fazer a diferença

Hj, 10 anos depois, a saga #HarryPotter se encerra. E eu, ainda menino bobo, vejo que perdi um pouco daquela capacidade de sonhar de outrora

Axo que deixei que o cruel mundo Preto&Branco descolorisse meus sonhos. Mas uma coisa o #PH de hj mantém do #Paulinho de 2001 : A Fé em mim

e se tem uma coisa q eu #aprendicomharrypotter foi NUNCA DESISTIR DOS MEUS SONHOS.

Hj, no penultimo ano do meu curso de graduação, reergo minha cabeça, agradeço a Deus por ter amigos incriveis, familia inigualável e fé.

Fé em mim, fé nas pessoas que me cercam, fé na minha geração #HarryPotter , fé na vida. Tempus Fugit, Vita Brevis, Carpe Diem.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Paratingando {Pequena homenagem}



Povo de Paratinga!

A Voz da Paróquia de Santo Antônio!


As “Casinhas” deram um salve e uma viva,

A “Rua da Lama” chorou uma crítica,

A “Rua de Baixo” gritou aleluia,

São 114 anos de emancipação política!

Viva Paratinga!

Já o Tomba bradou em uníssono

Um grito “calor e caatinga”

Ressoou além do horizonte

Os parabéns à velha Paratinga!

Viva Paratinga!

Se você não conhece o sertão

Não pega saci com a peneira

E nem o sol com a mão

Não sabe o que é a alegria

De viver com o que brota do chão!

Viva Paratinga!

Mas se tu é como eu, Ribeirinho

Que bebeu do São Francisco caridade

A água que purifica a alma

Cura as dores e reaviva a idade

Sabe encontrar a beleza, coragem e harmonia

De viver com simplicidade.

Viva Paratinga!

Só não me julgue, caro amigo

Por minha sabença pouca

Abra a mente, vem comigo

Vem pra ser, Paratingar-se em abrigo

Pois aquilo que o coração sente,

E que a alma glorifica mister,

Os olhos, tão ingênuos,

Jamais poderão ver...

Mas eu vi!

Eu vi Maria de Antoin Fumo requebrando na Chula, eu vi!

Eu vi Chica do Cajueiro abençoando as ondas do Rádio, eu vi!

Eu vi Marialva em penas de pavão pulando Carnaval, eu vi!

Eu vi Madeirinha sentado na cadeira de corda expressando saberes na Rua da Palha, eu vi!

Eu vi João do Ouro e seu capilar dourado reclamando do insoço do feijão de Beta, eu vi!

Eu vi João de Belo vender “ki-suqui” em garrafa de coca-cola entoando um “Major, Major”, eu vi!

Eu vi Baíca e Helizete cantando em procissão de Nossa Senhora, Senhor Morto, Santo Antonio e do Divino, eu vi!

Eu vi Doutor Fernando cair em risos e lágrimas na Filarmônica 13 de Junho, eu vi!

Eu vi Mariazinha, Celsa e Miralva comemorando a alegria que é viver, eu vi!

Eu vi a professora Alípia na fila do Banco do Brasil, eu vi!

Eu vi Dizão cantar “Porto da Paz” no meio da seresta de Paulinho e seus Teclados, eu vi!

Eu vi dona Marli trazendo ao mundo menino abençoado, eu vi!

Eu vi Bia-Batom descer o Beco do Chamego rumo a várzea, eu vi!

Eu vi Bibia babar e dizer que foi “Seu Pai”, eu vi!

Eu vi seu Miguel Branco com cabelos de neve, eu vi!

Eu vi Marlice e João Pereira defendendo a AfroAncestralidade da Praça da Bandeira, eu vi!

Eu vi Arrumadin e seus teclados gritando “Oh Dilíça”, eu vi!

Eu vi as mentiras de Pedro Porteiro transmetamorfoseadas em arte por seus decendentes, eu vi!

Eu vi Fenelon subir na escada pra pegar parafuso miúdo, eu vi!

Eu vi a Professora Silvia botar menino atentado pra correr, eu vi!

Eu vi Padre Getúlio batizando menino fedido com a cara amarrada, eu vi!

Eu vi Antoin de Arquilino, engenheiro por diplomação divina, construir o Colégio Cenecista, eu vi!

Eu vi Martú mostrando, com brilho nos olhos, as novidades da semana, eu vi!

Eu vi, arrepiado, a ladainha de Seu Tião, eu vi!

Eu vi Pimbinha dizer que “Mataram a princesa e roubaram o guarda” na Cavalhada, eu vi!

Eu vi Seu Ivan passando a viola e a maestria musical pra Ivanzinho, eu vi!

Eu vi Joab categorizar lindamente Paratinga como nosso Porto Seguro, eu vi!

Eu vi Santa, vi Diolina, vi Belzair, vi Luiz Fogueteiro, vi Elenita, vi Railson, vi Dum, vi Biraia, vi Orlando, vi Orlandin, vi Maçú, vi Nigú, vi Miguel Azulão, vi seu Belo, seu Antonio, Seu Geraldo, Seu Gregório, Seu Lorin, Seu João, Dona Maria, Dona Joana, Don’Ana, Dona Francisca, Dona Rita... Vi essa gente única e sublime que faz dessa terra a aventura deliciosa de sua existência.

Paratinga, Urubu de Cima, Rio Branco... Seja voltando a sorrir, seja pra frente que se anda, seja orgulho, és aconchego celeste dos filhos teus. Parabéns.


Porto da Paz





Eu quero que Deus
Ancore o meu barco
No Porto da Paz
De carinho e muito mais

Seu fruto mais doce
Na pele o amor
Seus beijos mais quentes
Na pureza de um corpo
Sofredor...

Eu quero que Deus
Estenda os seus braços
Pra os campos, pra os cais
Preserve os rios
Longe dos ais

Seu fruto mais doce
Na pele o amor
Seus beijos mais quentes
Na pureza de um corpo
Sofredor...

Dizão

Demais



Demais...
Ter o céu e as estrelas
Ter o rio e o azul do mar
Porque não a tua voz

Ressonando feito cachoeira
Desaguando no seu leito
E no brilho da manhã
Eu sinto a falta do seu beijo

De longe sinto a tua Paz!

Porque sempre foi,
Você sempre foi demais!
Demais...

Joab Morais e Dizão

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eu



...sou esse cara assim:

Sandália havaiana,

bermudão largado,

tendência baiana

Carinha "xônado"

ouvindo samba e rock`n roll

bossa nova e agôgô

e idolatrando Patativa

com minha baianidade nagô


Se vc quiser me achar

vai alí na esquina que eu to lá

cantando ao pé da lua

modas pra nois dançar

curtindo minha pouca vida

de errante adolescência

mas mantendo a decência

que meu pai me ensinou

minha mãe concretizou

e meu sertão abençoou...


Quer me ver, quer me ver satisfeito?

Traz a viola e um assado bem feito

me mostre a beleza da vida

entoe comigo um canto do peito

daqueles q chega palpita

a alma do sertanejo

daquele povo sofrido

que não recua em lampejo

e traz no cantar dos seus labios

a saudade dos beijos

os amores da caatinga

a saudade de Paratinga...

Paulo Henrique Vaz de Castro

Ribeirinha


Seria só um rio de luz

Emana vida, brilha e conduz

Com sinfonias divinas

Com alegrias tão dignas

Águas! Lívidas, cristalinas

Ponte de amores que reviverá!


É...

Quem sabe um dia por amor possa respirar

Dirá que é tão simples e forte que nem sei explicar

Procuro sempre uma resposta pra lhe falar

Intenso, complicado

É hora de te amar...


Ribeirinha

Sonda essa brisa serena

Complexa lua pequena de paz

Amor e paz, vida refaz

Distrai a lucidez que vai

Fica e vai, retém ternura

Em seu olhar que me embala

Sonho exala

Compadece do meu eu...

Paulo Henrique Vaz de Castro


Obs.: Musica escrita por mim em 2010.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

In’Rita





Em teus olhos tu és Rita

Mas ser Rita nos teus olhos te limita

E complexa Rita não se reduz

Por que ser Rita que não se limita

É ser sublime no manancial de ser


Ser Rita, ser só Rita ou ser In’Rita?


In’Rita não se entende, se sente

In’Rita não se existe, se vive

In’Rita é maresia e turbilhão!


De vestido de Chita caminha essa Rita

Saldando a ladeira e encantando o mar

Fazendo bonito com laço de fita

Galgando serena em seu serenar

Trilhando amável na sina de amar

Há mar de sonhos em Rita... Mar de amor, mar de amar


Mas amares Rita por ser só Rita ou por que In’Rita ação é?

Amas a Rita porque ela é Rita e basta a si pra alumiar o mundo...

Simples Rita que é viver!


Mas não complica, minha Rita

Humildade tão bonita que amplia o teu ser

Me trás o que te irrita

Afasta o que te habita

E te amedronta o ser


Chore e Ria em “Chora Rita” Cachaçal !


Porque em mágoas Rita

Cura o que te irrita a lama de si

Mas não complica, minha Rita

Essa doçura ímpar que há em ti

E somente em ti.

Paulo Henrique Vaz de Castro


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Filosofias da Música Brasileira Contemporânea: Trechos marcantes comentados - Parte 1

{Criança Capitalista sendo mal acostumada}:

"Gugu dada, gugu dada
Se você pedir painho vai te dar"


{Simples e direto}:

"Já chupou xibiu, chupei
Gostou do xibiu gostei"

(Composição : Jorge Humberto - Antonio Patury -> um compositor pra cada frase? Um perguntou e o outro respondeu?)



{Sinceridade}:

"Eu bebo água que passarinho não bebe
Que o tubarão não nada"



{Ela só merece isso mesmo?}

"Eu vou beber

eu vou beber,

eu vou tomar mé,

eu vou encher a cara

por causa dessa mulher"



{Melô do “Já-ta-No-Inferno-Abraça-O-Capeta”}

"Vai chorar é?

Vai chorar é?

Chore na minha"



{Majin Boo + Lobo Mal = Fome declarada}:

"Vou te comer,

vou te comer,

vou te comer,

vou te comer,

vou te comer,

vou te comer..."



{Faz sentido}:

"Mas acho que ela tem medo do piriquito voar
Por isso que ela não para de tampar"



{Quem souber, morre}:

"Ela pega, ela gosta,

Ela quer toda hora é

Mexer sabe o quê?"



{Vingança inrustida (e dolorida)}:

“Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego!”



{Dispensa Comentários}:

"E toma gostosa lapada na rachada
Você pede e eu te dou lapada na rachada
e ai ta gostoso? Lapada na rachada

Toma,Toma..."



{Tem coragem?}:

"Pegue na minha mão
Mas se você quiser algo mais emocionante olha o balanço
Pegue na minha e balance

Pegue na minha e balance

Pegue na minha e balance"



{Essa é pra CASAR!}:

"Olha que
Foi no risca faca
Que eu te conheci
Dançando...
Enchendo a cara
Fazendo farra
To nem ai..."



{Com jeito vai}:

"Olha pra frente. Pra frente.
Cintura. Cabeça. Tchubirabiron."



{Vida, Sofrida vida...} :

"De bar em bar De mesa em mesa
Bebendo cachaça,
Tomando cerveja."



{Portabilidade}:

"Cinco horas da manhã
Você quer ligar praquele boi
Escolha a operadora: Vivo, claro, tim e (Oi...oi...oi...oi...)"



"O suingue é bom. Gostoso de mais.
Mulheres na frente. Os homens atrás.
Mão na cabeça que vai começar..."

{... a visão do inferno-no!!!}



{...enquanto isso, na ZORZO}:

"E você quer picolé
Tome aí picolé
Você quer picolé
Tome aí pi-picolé"


"O amor é feito capim
Mas veja que absurdo:
A gente planta, ele cresce
Aí vem uma vaca e acaba tudo"

{Como é Camões? Fogo que arde sem se ver?}


E depois você ainda discorda quando FAUSTÃO declara que CALCINHA PRETA é a cara do Brasil...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Certa Ana



E num dia de sentimentos confusos, certa Ana fez aurora no momento em que nasceu. Veio inebriada em meio a sorrisos e lágrimas, tão sublime e tão única que rompeu a tradição de nomes que há muito havia sido preservada no acalanto do seu seio familiar. Ela foi a ultima das fêmeas do angelical ventre de sua mãe, surgiu desde sempre com a sublime diferença de ser diferente... E certa Ana fez-se Joaquina.

Doce menina. No galgar de seus dias, certa Ana queria quebrar as monotonias que o mundo lhe impunha. Abriu os braços e coloriu a realidade preto-e-branco com sonetos, dobrados e partituras em Clave de Sol. Sax arauto ressonou ao longe e encantou até as rudes folhas do velho angico, amalgamando a pureza da menina com sua fé inabalável naquilo que pode ser bom.

Pequena menina. Certa Ana traz consigo uma aparente fragilidade que, inadvertida, só pode ser um truque da natureza para disfarçar toda força e determinação que a move. Foi com essa garra encoberta de fragilidade que a pequena menina fez-se mulher. E certa Ana deu aos lábios um vermelho, deu-se um gosto de pecado.

Menina-Mulher. Esperta como tal, certa Ana carrega na pureza do seu corpo a enjaulada fera fêmea da destreza, da conquista, da sabedoria, da perseverança. Sua face irradia, seus cabelos conquistam, seu corpo proclama. Ela, já mulher feita, é dona de um complexo infinito particular. Inexplicavelmente única, de personalidade forte, de gênio marcante, não decaí às adversidades simplesmente porque a vida lhe ensinou como caminhar. E lhe deu, por conseqüência, a teimosia de suas verdades interiores.

Ah, mestra vida, como a senhora foi capaz de personificar essa soberana em meio ao deserto dos injustos? Como compreendê-la se nem a própria o faz, se sua força emana em meio ao infinito? E a mestra vida, sussurrante, responde que somente aos dignos cabe o dom de compreendê-la, de entendê-la, de conquistá-la.

E certa Ana, gloriosa, caminha por entre a vida buscando explicações para si e para o mundo. A cada Abril vociferante, ela descobre um novo jeito de se ver e de ver a realidade. Sorri, chora, envaidece, entristece. Teimosa por ser soberana de si... Bela mulher completa, encantadora, deslumbrante. E suas qualidades se ampliam em cada Abril que perpassa sua janela...

Espere, fera Ana, que o seu fazer diário te dará merecidas recompensas. Mentalize que o alcance dos seus objetivos está nas mãos da sua humildade, Fera-Mulher. Tenha certeza de que esse pobre pecador que vos escreve, assim como milhões de injustos que lhe cercam, buscam a dignidade perfeita para estar contigo. Sinta esse carinho acalorado que as lágrimas em meus olhos estão te levando... Amiga que faz crescer... Mulher que faz enlouquecer...

Hoje e sempre, certa Ana belíssima nos encanta por existir. Obrigado por iluminar nossos dias, por nos emocionar, por nos fazer rir. Qualquer inóspita palavra que esse jovem menestrel tentar transpor será pífia para demonstrar toda sua amplitude e todo amor e admiração que sinto por ti.

Ana ímpar entre todas as Ana’s. Certa Ana. Ana mulher. Mulher Ana. Inconfundivelmente Ana.


Paulo Henrique Vaz de Castro

Às vidas destruídas no Rio de Janeiro




Olhar pela janela e ver
O sol querendo respirar
Ou ir até a praia e ser
Mais um na multidão tentando se afogar
Nas falhas tentativas de entender
O mundo em seu estado mais normal
E na ilusão de um dia ter um abraço
Sem motivo especial
Tá vendo aquela estrela solitária ali no céu
É o espelho um reflexo de alguém que se perdeu
É a chama da esperança
De um ser que se apagou
O olhar de uma criança
Rejeitada e sem amor
São milhões de brasileiros
Que não tem pra onde correr
Mas que correm contra o tempo
Pra no fim poder comer
E engolem tudo a seco com a sede de vencer
Mas que tempo vagabundo
Que escolheram pra eu nascer!
Tá vendo aquela estrela sorridente ali no céu
São sussurros e pedidos
De alguém que acreditou
Que um dia acabaria esse teatro, esse papel de
um palhaço interpretando a falsidade de um ator
Reflexos de Nós, Toni Ferreira




Rosa Maria





Ela se cobriu de espinhos pra enganar a dor

foi mãe demais, até mesmo antes de ser mulher
Rosa maria a flor se amarela for
Salgarei o meu sorriso por um momento bom
Até Por que não da pra ser viver
Sem ser feliz e amar
se entregar a uma paixão
Até Por que não da pra ser viver
Sem ser feliz e amar
se entregar a uma paixão


Se só as Rosas choram, por que sofrem as Marias?
Se só as Rosas choram, por que sofrem as Marias?


Juntos a mesa uma rosa branca paz floriu,
Pôs amor demais com certeza
Mesmo tudo que se tem pra comer é um prato quase vazio,
é eu sei

E avermelhar a flor em nome do sentimento
Qual cor teria a rosa se eu chorasse sofrimento?
Até Por que não da pra ser viver
Sem ser feliz e amar
se entregar a uma paixão
Até Por que não da pra ser viver
Sem ser feliz e amar
se entregar a uma paixão

Se só as Rosas choram, por que sofrem as Marias?
Se só as Rosas choram, por que sofrem as Marias?

Roy