sexta-feira, 22 de julho de 2016

Da esperança

Pois disseram, aqui na esquina do ser, que a vida, ah a vida, do revés não passava
Disseram, cá na vitrine, que a solidão era nossa amiga
E ainda por cima bradaram, na curva do ego, que a máscara segura o sorriso 
Custa, custei acreditar 
Andei na passarela da vida que passava, que louco! , 
feliz de mãos dadas com o outro
Atirei pedras na vitrine da solidão e dos seus cacos reflexos de gente, em lágrimas, em abraços, a união 
Atravessei a pista do ego contornando o mal querer e catei, pedaço por pedaço, a pureza do sorriso solto, só em ser sentir
Passo a passo, 
sinta o chão de felicidade aos seus pés nessa terra fértil chamada amor

Paulo Henrique Castro

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