Pois disseram, aqui na esquina do ser, que a vida, ah a vida, do revés não passava
Disseram, cá na vitrine, que a solidão era nossa amiga
E ainda por cima bradaram, na curva do ego, que a máscara segura o sorriso
Custa, custei acreditar
Andei na passarela da vida que passava, que louco! ,
feliz de mãos dadas com o outro
Atirei pedras na vitrine da solidão e dos seus cacos reflexos de gente, em lágrimas, em abraços, a união
Atravessei a pista do ego contornando o mal querer e catei, pedaço por pedaço, a pureza do sorriso solto, só em ser sentir
Passo a passo,
sinta o chão de felicidade aos seus pés nessa terra fértil chamada amor
Paulo Henrique Castro