
...e que péssimo eu a mim
Andando solitário num mar de gente sem fim
Inospitamente desagradável aqui
Limpando, por hora, a poeira que a vida jogou nos meus sim’s
Cálida face expressando expressões não sentidas
Limitando a ira que há em mim, deflagrando feridas corroídas
Revelando máculas quiçá esquecidas
No mar do marasmo interior
Não, não venha a mim lacrimejar derrotas
Menosprezar minha ignorância de vida
Ou subjugar minha dor
É fato que não sou sua melhor companhia
Mas não negue que minha presença a ti sacia.
E por completo.
Se te afronto, me negue
Se não lhe apeteço, renegue
Se te agrado, me pegue
Se não lhe convenço, me esquece!
Só lhe peço a verdade dos olhos
O encanto da companhia
A palavra que conforta
A utopia da magia
Estou aberto à visitação sem interesse
Recebo migalhas de pão sem manteiga
Imploro, clamo, choro
Abro o peito e me jogo em suas mãos.
Frias mãos. Ridículas situações.
Perdi-me com os olhos à míngua na porta daquele boteco que lhe cantei a boemia.
Pobre infeliz implorando atenção. Pobre infeliz esperando de outrem força pra viver.
Pobre. Infeliz. Eu. Ou você.
Eu estou dizendo, eu não presto. Pare!
O quê?